terça-feira, 2 de agosto de 2011

Intuitável

Vivo para momentos intuitáveis.

Instantes que fazem a diferença, digo instantes, porque geralmente duram minutos, gloriosos e doces minutos. Serão lembrados a vida toda, e talvez até além dela.

Talvez meus textos sejam curtos por isso, é preciso pouco para ser lembrado e ter valor.

À titulo de anotação, não se esqueça Leonardo, dos sentimentos que sentia ao escrever isto. Respiração profunda, rosto suave e paz no peito. É a felicidade meu amigo, parabéns!


Leonardo Guedes Duarte

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O erro


Apesar do erro não nos remeter coisas boas, ele também tem sua função, que vai além do ganho de experiência. Você não só ganha conhecimento, como também ganha outras opções.

As grandes ideias são tidas durante intensas crises e depressões. Lembro sempre da invenção do chá e do macarrão instantâneo, oriundos de um descuido e de uma crise financeira, respectivamente.

Não é errado dizer que ao cometer um erro, a pessoa está mais propicia a algo notável.






Leonardo Guedes Duarte

terça-feira, 26 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Saudade


Sempre fingi ter saudade, fingia porque nunca tinha sido abraçado por esse sentimento.

Muito enganei para não ser enganado.

Hoje enganar não faz mais parte do meu repertorio, os afagos da antes desconhecida saudade não permitem.

Agora sou real, verdadeiro e mais bonito. Mais forte e ao mesmo tempo mais fraco, contraditório e belo.

Sorridente.

A saudade é graciosa e poética. Ela mostra que o passado é imortal.







Leonardo Guedes Duarte

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O mundo ao seu redor


Tem gente que se fecha para o mundo. O teto pode cair, que elas não se machucarão. Entretanto, o sol pode brilhar lá fora, que elas não sentirão o calor.
Já outras pessoas são tão frágeis que qualquer reboco esfarelando, é motivo de choro. Mas basta um belo sorriso para sentirem-se renovadas e prontas para qualquer coisa.
Existem também, pessoas que são assim, outras assadas. E outros vários tipos que não começo, e talvez nunca vá conhecer.







Leonardo Guedes Duarte

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ah, as vaquinhas


Veja só como são as coisas, né? É muito interessante.
Imaginem a cena: uma fazendinha, um belo dia, e duas vaquinhas.
A primeira vaquinha estava lá, comendo um pastinho e tal, quando ela olha para outra vaquinha e diz: Mu!
A segunda vaquinha olha para primeira, dá umas duas mastigadas, pensa, e diz: Mu!
Depois de uns 10 minutos, a primeira vaquinha diz de novo: Mu!
e a segunda vaquinha não dá bola.

É isso, o que você esperava de uma conversa entre duas vacas? É como dizem: "Não dá pra tirar leite de pedra".





Leonardo Guedes Duarte

domingo, 24 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Melhor que trabalhar, é mendigar.


Não suporto noticias sobre desemprego. Falta emprego no Brasil? Fala sério! Preencher vagas para empregos com salário abaixo de R$900, é dificílimo.
Recebi um e-mail que explica exatamente porque isso acontece. Abaixo, abro aspas.

"Alow, pessoal! Como vão? Hoje trago para vocês uma pesquisa muito interessante: foi descoberto que os mendigos estão ganhando um “salário” bom, melhor que muito professor que tem por aí!

Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde)… Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00.

Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00. Será que isso é uma conta maluca? Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1,00.

Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia. Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranquilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra encher o saco por causa disto. Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.

De posse destes dados o estagiário foi entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre via trocar seus rendimentos numa padaria. Então lhe perguntou quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu! É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia…!

Moral da História

É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo… Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor. Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.

Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrão. Viva a Matemática. Que país é esse…?"


sexta-feira, 25 de março de 2011

PÉROLAS DO ENEM



"O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino".
(Ou seja: vários ex-presidentes casaram-se com travestis.)

"Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar".
(Alguém poderia traduzir?!)

"O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba".
(Vende-se máquina de escrever faltando algumas letras.)

"Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos".
(Esse aí deve comer capim.)

"Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana".
(“Sarneamento” deve ser o conjunto de medidas adotadas por Sarney no Maranhão. Quer dizer, eu “axo”, mas não me “pré-ocupo” muito.)

"Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia".
(Não, besta, foi o avô dele.)

"O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro".
(Demorou o "céculo" inteiro pra fazer a mudança.)

"A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje".
(Esqueceu a História em Quadrinhos.)

"Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam".
(Mas e se os índios não matassem os mortos????)

"Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos".
(Ou era uma "biga" macho que tinha duas "bigas" fêmeas, puxada por um burro?!)

"No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando".
(Deve ter sido no tempo em que lá chegaram as primeiras prostitutas.)

"Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu".
(Como será que eles pretendiam fazer isso?!)

"A capital da Argentina é Buenos Dias".
(De dia. À noite chama-se Buenas Noches.)

"A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão".
(E a "prinssipal" função do autor deveria ser a mesma. E ainda vivo...)

"As aves tem na boca um dente chamado bico".
(Cruz credo.)

"A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva".
(Hehe. Esse é espirituoso...)

"Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos".
(Senão a anta morre.)

“Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs".
(E alguns ainda vivem nas "catatumbas".)

"Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais".
(Precisa "dezenvolver" o cérebro. Será que egipício é para rimar com estrupício?)

"O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro".
(Esse aí não deve ter o tal nervo, ou seu cérebro não seria tão obscuro.)

"A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos".
(I will survive.)

"O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes".
(Verdade: de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações.)

"Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas".
(Juro que eu não li isso.)

"As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas".
(Hum... Desconfio que vai ser poeta!)

"Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central".
(Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto.)

" As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet".
(Deve estar falando do CD dos Raimundos.)

"A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly".
(Teve a ovelha Katrina, também. Só que ela era meio violenta...)

"O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar".
(Foi quando ele veio no papamóvel, lembra?)

"Hormônios são células sexuais dos homens masculinos".
(Isso. E nos homens femininos, essas células chamam-se frescurormônios.)

"Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba".
(Enquanto praticavam “Tiro ao Álvaro”.)

"Onde nasce o sol é o nacente, onde desce é o decente".
(Indecente: o sol não nasceu pra todos.)

"A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo. Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte, Lua e
outros 4 que eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, a senhora não vai esperar eu lembrar, vai? Mas
tomara que não baixe minha nota por causa disso porque esquecer a memória em casa todo mundo esquece um dia, não esquece?".
(Quase chorei. Mas todo mundo deveria esquecer a memória em casa, ao menos um dia: isso é lindo.)

sábado, 19 de março de 2011

Slow down - Tranquilidade, sim!



A Cultura do Slow Down (autor desconhecido)

Já tem 18 anos que ingressei na Volvo, empresa sueca bem conhecida.

Trabalhar com eles é uma convivência muito interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É uma regra. Os processos globalizados causam-nos a nós (brasileiros, portugueses, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc…) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos.

Conseqüentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos. Os suecos debatem, debatem, realizam “n” reuniões, ponderações, etc… E trabalham! Com um esquema bem mais “slowdown”. O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por sempre dar resultados no tempo deles (suecos) já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia.

1. A Suécia é do tamanho do estado de São Paulo (Brasil).
2. A Suécia tem apenas dois milhões de habitantes.
3. A sua maior cidade, Estocolmo, tem apenas 500.000 habitantes (compare-se com Paris, Londres, Berlim, Madrid, mesmo Lisboa, onde vivem permanentemente 1 milhão de pessoas, ou ainda a cidade do Rio de Janeiro com 7 milhões).
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc. Nada mal, né? Para se ter uma idéia da sua importância basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetes da NASA.

Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura geral superior à dos suecos.

Vou contar uma pequena história, para terem uma idéia: A primeira vez que fui para a Suécia, em 1990, um dos meus colegas suecos me apanhava no hotel todas as manhãs. Já era Setembro, com algum frio e neve. Chegávamos cedo à Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2000 empregados que vão de carro para a empresa). No primeiro dia não fiz qualquer comentário, nem tampouco no segundo ou no terceiro. Num dos dias seguintes, já com um pouco mais de confiança, uma manhã perguntei:

“Vocês têm lugar fixo para estacionar? Chegamos sempre cedo e com o estacionamento quase vazio você estaciona o carro no seu extremo?

E ele me respondeu com simplicidade:

“É que como chegamos cedo temos tempo para andar, e quem chega mais tarde, já vai entrar atrasado, portanto é melhor para ele encontrar um lugar mais perto da porta. Entendeu?”

Imaginem a minha cara! Esta atitude foi bastante para que eu revisse todos os meus conceitos anteriores. Atualmente, há um grande movimento na Europa chamado ”Slow Food”. A “Slow Food International Association”, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede na Itália (o site na Internet é muito interessante http://www.slowfood.com).

O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A idéia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida.

Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado “Slow Europe” como salientou a revista Business Week numa das suas últimas edições européias.

Na base de tudo isto está o questionamento da “pressa” e da “loucura” geradas pela globalização, pelo desejo de ”ter em quantidade” (nível de vida) ao contrário do “ter em qualidade”, “Qualidade de vida” ou “Qualidade do ser”. Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a sua produtividade aumentar uns apreciáveis 20%.

A denominada “slow attitude” está chamando atenção dos próprios americanos, escravos do “fast” (rápido) e do “do it now!” (faça já!). Portanto, esta “atitude sem pressa” não significa fazer menos nem ter menor produtividade.

Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com ”mais qualidade” e “mais produtividade”, com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress. Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades. Do ”aqui” presente e concreto, ao contrário do “mundial” indefinido e anônimo.

Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.

Significa um ambiente de trabalho com menos pressão, mais alegre, mais leve, e portanto mais produtivo, onde as pessoas realizam com prazer o que melhor sabem fazer.

É saudável refletir sobre tudo isto. Será que os antigos provérbios: “Devagar se vai ao longe” e “A pressa é inimiga da perfeição” merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada? Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de “qualidade sem pressa” até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder “qualidade do ser”?

No filme “Perfume de Mulher” há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: “Não posso, o meu noivo deve estar chegando”. Ao que o cego responde: “Em um momento, vive-se uma vida”, e a leva para dançar um tango. Esta cena que dura apenas dois ou três minutos, é o melhor momento do filme. Muitos vivem correndo atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente automobilístico por correrem para chegar a tempo.

Ou outros que, tão ansiosos para viverem o futuro, esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que realmente existe. O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia. A diferença está no que cada um faz do seu tempo. Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, “A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro”.

Parabéns por ter conseguido ler esta mensagem até o fim. É sinal que você também está afim de mudar a velocidade e a qualidade das coisas, a começar por si.


Texto retirado do site: http://www.agileway.com.br/2010/03/29/slow-down/


sexta-feira, 18 de março de 2011

3 Pontinhos


3 pontinhos foram passear

Além do final da frase

Para pensar

O escritor digitou: hum, hum, hum

E os 3 pontinhos voltaram de lá

Com 3 interrogações a questionar

E com 6 caracteres o escritor ficou.






Leonardo Guedes Duarte

segunda-feira, 7 de março de 2011

Folclore




Um saci contou para o outro:
-Nego véio, ontem de noite levantei para ir no banheiro, quando escutei uns passos vindo da sala. Só de lembrar sinto um calafrio.
E então o amigo perneta responde:
- Ouviu passos, é? Ah tá, conta outra!



Moral da história:
Em terra de saci, quem caminha é lenda.










Leonardo Guedes Duarte

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ah! Como eu sou feliz!


Andas meio pra baixo? As coisas não estão como você gostaria?
Bem, deixe de reclamar de barriga cheia. Deverias estar sorrindo e agradecendo.
Aqui vão alguns motivos:

> Tu não nasceu no Egito;
> Nem na Nova Zelândia;
> Muito menos na Líbia;
> És brasileiro e sabes ler;
> Tens acesso a internet;
> Desfruta de tempo livre para ficar olhando bobagens como essa;
> E o mais importante, tens um gosto refinado de leitura.






Leonardo Guedes Duarte

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

John


"Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me disse que a felicidade era a chave para a vida. Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi feliz. Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida. “
JOHN LENNON




Retirado do blog fikadicas.blogspot.com

Descubra o seu guia


Certa vez um sábio ancião disse:

- Oh meu jovem! Todos pensam que a bússola ajuda no localização geográfica, mas ela pode fazer mais do que isso. Pode indicar um guia para sua vida, alguém em quem você pode confiar.

- Eis a fórmula, pegue um bússola e alinhe-a com o Norte, logo, gire 180°. Ela apontará para o seu guia.







Leonardo Guedes Duarte

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Manual dos seus Superpoderes


Caso você não saiba, és superpoderoso. Parabéns! Não duvide disso, só depende de você.

Em ti existe uma energia capaz de qualquer coisa. Nada é impossível.

Feche os olhos, respire fundo. Ouça sua respiração, mentalize o poder que corre em suas veias. Sinta o poder em seus punhos e em todo corpo. Um calor tomará conta de ti.

Não nada o que temer, você pode superar qualquer coisa. Ou como se diz popularmente: Tu é o cara.

És super poderoso, não esqueça de ser grato por isso. Se lhe dão um presente, agradeça.

Agora, se você vai dar um Hadouken, um Kamehameha ou um Cólera do Dragão. Isso é contigo.





Leonardo Guedes Duarte

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estive em SimCity


Bernardo e seu melhor amigo Fred são mochileiros e durante uma longa viagem de carro resolvem comer algo. Eis que chegam a uma cidadezinha (de nome não revelado pela censura) localizada próximo ao canyon consciência, logo após a encruzilhada dos sentimentos, exatamente 0,1475° à noroeste de onde o diabo perdeu as botas.

Ao chegarem em tal localidade, estacionam o carro em frente a uma lancheria. E nesta, encontram Diogo, que foi professor dos nossos viajantes no ensino médio. Perguntam para ele o que está fazendo na tal cidade, o educador explica que está fazendo um projeto para faculdade. Apesar da cidade ser nada convidativa, Bernardo e Fred decidem dar uma volta pelas redondezas.

O lugar era abafado, úmido e coberto de poeira. Caminhando pela cidade, ambos começam a ter sentir-se um pouco em evidencia, os nativos parecem ficar olhando para eles. Bernardo sempre muito ressabiado, já fica desconfiado.

O aparência das pessoas também era causava repulsa, muitas tinham problemas físicos, eram todos tortos. Pareciam-se com nativos do interior nos filmes norte americanos. As mulheres usavam roupas bordadas e sujas. Caminhavam de maneira vulgar, o sexo parecia estar a flor da pele.

Bernardo não demora a querer ir embora, mas Fred o convence a continuar o passeio. Em uma das ruas de maior movimentação, um homem desconhecido os convida para tomarem café em seu apartamento, situação no minimo curiosa, mas eles aceitam. Durante o café, a filha do homem, que aparentava uns 13 anos, começa a insinuar-se para os dois. Toda suada e com cicatrizes ela os deixa enojados. Fica pior ainda quando ela vai ao quarto e volta amamentando um bebê. Logo, a menina que estava apenas decidida a mostrar-se aos rapazes, deixa o bebê cair de cabeça no chão. Bernardo fica apavorado, Fred estático e a “mãezinha” nem faz caso. Bernardo tentando não transparecer o horror olha para Fred e faz sinal para eles “debandarem dali”.

Tentando fugir da situação acima, nossos herois de alguma maneira caem dentro de um bordel (não culpe o narrador desta historia, ele não tem nenhum compromisso com a verdade) mas o mais estranho não é isso. Ao inves de caminharem pelo cabaré, eles estão andando em uma espécie de “trenzinho de parquinho” que fica dando voltas ao redor do recinto. As prostitutas eram todas gordas, deformadas, peludas e sujas(deviam ter um gosto salgadinho).

Quando conseguem fugir dali, Bernardo diz a Fred que eles devem ir embora enquanto ainda podem.

No caminho da lancheria onde estava o carro, passam por um fliperama que estava funcionando gratuitamente. Fred que adorava um fliper, entra. Lá encontra Nataniel, primo de Bernardo, jogando com vício varios jogos de violencia(único genero que tinha no fliperama). A casa de games quase cheirava a sangue de tanta matança virtual que tinha. Quando Fred tenta sair, é abordado pelo dono do fliperama, que carinhosamente lhe dá brindes(varios ursinhos de pelucia totalmente “mutilados”).

Quando já anoitecia, Bernardo e Fred encontram Babí,namorada do segundo. Ela estava fugindo de um grupo de “possiveis”assaltantes, que seguiam-na durante varias quadras. Juntos os três tentam despistar os bandidos. Após ficar mudando de ruas e ruas, aparecem mais assaltantes. Já sentiam-se encurralados, até que passam por uma casa que estava sendo vigiada por militares. Como não podiam fazer nada perto dos soldados, os assaltantes desistem. Bernardo E Fred resolvem deixar Babí na segurança dos militares para buscar o carro.

Bernardo já estava aliviado, sentia que ia dar tudo certo.

Ao chegar no estacionamento da lancheria, encontram Diogo. Que estava usando um estestoscopio para “verificar” o proprio carro. Fred intrigado com aquilo pergunta o que ele está fazendo. E Diogo fica olhando para baixo e falando: - professor, professor, ahh sim! sou professor. Bernardo nem tá “trela” e chama o amigo: - vamos logo!

Chegam ao carro, que iria lhes proporcionar a fuga. Mas o encontram todo pichado, amassado e sem o banco do motorista. Bernardo que já ia entrando no veiculo abre a porta do motorista e senti um cheiro de doces e fezes ao mesmo tempo. Surpresa!Tinha pirulitos e balas “meio comidos” no banco de trás, sem falar nos excrementos.

Quando os nativos percebem que visitantes estão indo embora, começam a ir em direção dos nossos protagonistas, que berram ao mesmo tempo: - Ai meu deus! Ah!

Rezando para que o carro “pega-se” Bernardo tenta ligar o carro. E dirigindo mesmo sem banco, os amigos vão buscar Babí.

Não demora e Fred ouvi a sirene da policia mandando eles encostarem. Gritando ele diz:- Acelera!

Ouvi-se outro barulho: - Boom!

Eram os pneus sendo furados por uma barreira.

Quando o carro para, eles olham para o lado e enxergam varios policiais, todos sorrindo e comemorando.

Os amigos nem falam nada, pareciam sentir que nunca conseguiriam deixar aquele inferninho.

Uma palavra, GAME OVER.

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Abaixo o trailer do filme Gummo, que assemelha-se ao texto.




Leonardo Guedes Duarte